Empresas aéreas debatem uso compulsório de bioquerosene
Porém, o setor discute a viabilidade da inclusão do transporte aéreo no projeto do Governo Federal. A ABEAR (Associação Brasileira das Empresas Aéreas) enviou um documento ao Ministério onde reforça a necessidade de tratamento especÃfico para a aviação no contexto do RenovaBio. A associação propõe que o querosene de aviação (QAV) fóssil não seja incluÃdo na determinação das metas de compensação até que exista uma produção relevante de bioquerosene no Brasil.
Atualmente o Brasil possui uma ampla base de produção de etanol e biodiesel, utilizado nos transportes rodoviários, contudo, tais combustÃveis não podem ser usados na aviação comercial. A ABEAR sugere que as metas sejam consideradas somente quando o mercado possuir, comercialmente, uma produção de bioquerosene acima de 1% da necessidade do setor, que corresponde a 70 milhões de litros/ano atualmente.
Para o setor o uso de fontes alternativas pode representar ainda uma redução na dependência dos humores do mercado, já que o equilÃbrio financeiro das empresas aéreas é, em grande parte, sujeito à s volatilidades do câmbio, que tem o combustível como principal item de custo.
FONTE: AeroMagazine Por Edmundo Ubiratan