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Com falta de leitos na região Norte, aumenta demanda por UTI aérea

Com falta de leitos na região Norte, aumenta demanda por UTI aérea

A procura pelo serviço de UTIs (Unidade de Terapia Intensiva) aéreas cresceu nas regiões Norte e Nordeste com o colapso do sistema de saúde nesses locais por conta do aumento da demanda devido ao número de casos graves da Covid-19. As regiões mais procuradas para quem contrata o serviço são São Paulo e Brasília. Segundo o levantamento feito pelo Uol junto a cinco empresas que prestam o serviço de UTI aérea, o aumento na demanda neste tipo de voo vai de 30% ao dobro no número de voos e orçamentos realizados nas últimas duas semanas. De acordo com a reportagem, um voo em UTI aérea de Manaus para São Paulo sai a partir de R$ 80 mil. De Belém a Brasília, a partir de R$ 40 mil, mas o valor pode variar bastante entre as empresas e chegar a R$ 200 mil e R$ 120 mil nos mesmos trechos, dependendo da aeronave e outros fatores, como complexidade da doença do paciente, equipamentos e equipe a bordo. Alguns planos de saúde cobrem o custo, mas a maioria dos voos é particular ou pago por grandes empresas. O Sistema Único de Saúde (SUS) é um dos principais clientes, que solicita o transporte principalmente para doentes de locais afastados, como comunidades no interior da Amazônia, até metrópoles regionais. Ainda segundo as empresas ouvidas pelo Uol, a remoção aérea ocorre apenas quando há vaga no hospital de destino. De acordo com a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), o Brasil tem hoje 40 empresas de aviação executiva com autorização para operar voos de UTI aérea.

Fonte: ISTOÉ (06/05/2020)

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